domingo, 4 de setembro de 2011

Renovação da amizade.

Em um dia (ontem 3/9) que começou tarde (acordei por volta de 10h30) fiz meu churrasco de sábado pelas 13h30. A tarde o Nik e a  Marlise foram passear no parque Ramiro Ruedicker, mas antes ele tinha combinado o encontro com a amiga Duda que foi acompanhada com uma amiguinha. Pelo jeito foi muito divertido. Sinto falta de aqui em casa não ter um enorme quintal e vizinhos crianças para ele aproveitar essa liberdade que eu e a Marlise tínhamos quando pequenos.

Ontem pensamos em combinar algo com o Ademilson para hoje (domingo) e sair da toca para uma atividade digna do dia. Quando liguei para combinar, ele gentilmente nos convidou para ir lá comer um churrasco junto com o Gelson/Zenilda. Foi um noite agradável, com muitas piadas e troca de conhecimento.

Percebi o quão pouco foi minha terrível alergia que tive ano passado em setembro, onde meu corpo pipocou de manchas que coçavam terrivelmente. Com o Gelson foi pior, porque inchou no cotovelo e outras partes do corpo. Segundo a médica que o atendeu (só particular e não pelo plano) foi reação adversa à um componente químico de alguma medicação. Ele disse à ela: nunca tive qualquer problema com medicação e meu corpo sempre foi resistente. Ela disse: você nunca teve 40 anos antes.

O Ademilson, como perfeito anfitrião, fez vários tipos de carne e nos presenteou com uma verdadeira degustação de cervejas. Para equilibrar, tomei uns 3 litros de água (sem exagero) que me fizeram ir no banheiro várias vezes, mas pelo menos estive lúcido durante esse rodízio alcoólico. O Gelson trouxe junto uma bebida peruana, equivalente à nossa caipirinha. O sabor realmente é muito bom e parecido. Ele comentava que eles acrescentam ovo.

Quem me deixa preocupado é a Iliana (esposa do Ademilson), porque está com um problema no intestino que a fez emagrecer muito e constantemente lhe gera dores abdominais. Isso já faz algum tempo (acredito uns 3 meses) e parece longe de uma solução. Mesmo assim se dedicou e fez um acompanhamento para o churrasco bom demais. Ela é uma mestre na cozinha.

As crianças se divertiram muito no quarto. O Nik estava o bendito entre as meninas. Na porta da Duda (filha do Ademilson/Iliana) 4 papéis tamanho A4 com desenhos a mão, mostrando a fase, com banda de meninas e outras. O beijinho dela sempre está em minha bochecha quando nos encontramos. Ela é muito querida. Tem coisas da infância de nossos filhos que gostaríamos de congelar. Mas ... a vida segue.

Para o domingo de hoje, nem um programa, apenas deixar o dia passar. O meu churrasco é certo, afinal não pode faltar. Nesse momento (11h35) todo mundo ainda dormindo. A noite foi de umas 8 visitas ao banheiro (3 litros de água querendo sair), ou seja, intercalada entre acordar e dormir, o que nunca é um descanso verdadeiro.

domingo, 26 de junho de 2011

Pequenas dores no relacionamento

O ser humano é interessante. Só o convívio e os problemas para realmente conhecermos suas belezas e o lado sombrio. Fiquei muito triste ao saber na sexta que haveria um encontro de twitteiros de nosso grupo, organizado pela @Elaine_Fagundes no Butequin Wollstein e nem sequer me convidou, como fez com outros nominalmente. Não é nem só pelo fato de ter organizado os últimos 8 encontros e o tempo que dedico à isso. Para mim era claro que não era importante estar entre eles. Porque? Boa pergunta.

Eu acho bem legal a idéia de decidirem ir para um lugar, twittarem convidando todos para quem deseja estar junto. É uma turma de amigos se reunindo para um happy hour. Mas se sentir excluído, depois de reunir uma boa parte dessas pessoas, que até então não tinham esse contato, não é uma boa sensação.

No dia seguinte, sábado, a Sol convidou vários para irem na sua casa para um churrasco que iria fazer na casa dela. Assim como os outros, também recebi o convite. Esse é o certo. Nenhum privilégio para ninguém, todos no mesmo nível.

Confesso que o tempo que perco organizando o encontro e a postagem das fotos, deixa na dúvida do quanto vale esse trabalho todo. Talvez é exatamente isso que estejam querendo. Não sou de entregar o ouro tão rápido, mas também não vou sofrer à toa, por causa de pessoas acostumadas a jogos psicológicos para mostrar seu poder.

sábado, 18 de junho de 2011

São João com feijão

Nesse novo sábado de sol, atendi à um convite de um amigo,  enviado 3x por email, para prestigiar uma feijoada em uma igreja. Para mim é um dia sagrado que gosto mesmo é de ficar em casa, mas de vez em quando é bom sacudir o mofo e sair. Resisti ao máximo em ir, mas minha última desculpa foi a que menos colou.

O sobrinho do Werner Annuseck, Cleiton, me deu carona para a Igreja Evangélica de Confissão Lutherana, próxima à católica Santo Antônio no bairro garcia. Apesar de eu insistir que não, o Werner acabou pagando a feijoada, muito gostosa, regada ao bom papo com o Cleiton e a Jossiane (esposa). O Werner foi voluntário na organização do evento, onde também estavam a Carmen (esposa), sua filha com marido e o neto que não desgrudava do vô coruja. Novas fases da vida. Acabamos voltando logo as 14h15.

A Lise foi aproveitar a festa de São João na escola Bom Jesus. Na hora que liguei avisando que já tinha voltado para casa, ela estava sentada em uma mesa com os recém chegados Ademilson, Iliana, Camila e Andreo. Ela disse que a festa Junina da Barão era muito melhor, mas só pelo fato de encontrar amigos, já deixa a festa melhor.

Agora vou terminar de bazer o backup dos arquivos da Vanguarda e tentar ler um pouco, se a Internet / Twitter deixarem.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novidades na rua

Essa semana senti o peso de morar ou trabalhar em uma rua central. Em função de obras no esgoto, a prefeitura fechou uma das vias da rua Eng. Paul Werner, liberando apenas para quem vai para o centro, e quem vai para a Itoupava Norte, está sendo desviado na altura da Bermo para a nossa amada rua Visconde de Mauá.

Barulho, poeira (resto de areia das obras na nossa rua) e movimento de carros lembrou quem diariamente mora ou trabalha em uma rua principal. Muitos até pagam caro por isso, mas eu não trocaria minha secundária por estar na principal.

Foi interessante, o fato de hoje de manhã ter passado pela via agora fechada, e lembrando que semana passada ter o sentimento de alívio e falta de entendimento de sua real necessidade em ser desviado. Quando voltei de um cliente por volta das 12h40 ainda estava tudo normal, só agora a tarde mesmo que fechou.

Bem, aguardo ansiosamente tudo voltar como sempre foi, principalmente no aspecto bucólico. Até pensei em aproveitar o movimento desviado da rua principal e colocar um banner com os serviços da Vanguarda.

sábado, 4 de junho de 2011

Sardinha e São João

Desde o ano passado não fazia peixe. Nesses tempos passei no supermercado Giassi e vi sardinha em promoção. Peixe pequeno, espinha pequena, aliás lembrando as entatadas, nem incomodariam. Fiquei com elas congeladas uns 2 meses e hoje finalmente chegou o dia de fazê-la. Como aqui em casa ninguém curte peixe, acabei achando que os meus pedacinhos seriam demais para fazer no carvão e decidi usar churrasqueira  elétrica mesmo. Um sal básico e limão foram suficientes para dar um toque mais que gostoso. A única surpresa foi o espinho que ficou na garganta. Minha esposa disse: engole uma "bola" de miolo de pão que sai. Funcionou.

Daqui a pouco levo o Nik para o que ele aguarda a semana toda: festa Junina na escola. O sol está perfeito, o frio nem tão intenso, deixando o ambiente ideal para ele e seus amigos correrem adoidado pelo pátio do colégio. Uma das atrações que ele mais gosta é a prisão. A idéia é "condenar" alguém para ficar preso 10 min. Para isso ... lembro que ano passado eram R$ 5. Além de mim, a madrinha e mãe também já foram vítimas. Vendo o evento dá saudade de uns 4 anos atrás, onde esperávamos ansiosamente a apresentação de roupa junina. Bons tempos, que jamais deixarão o coração.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O dia que ele foi na faca

Nada mais assustador para as crianças (tem outras piores sim) que a palavra médico. Para levar o Nik, tem que deixar o assunto no ar, avisar meio encima da hora, se não ele fica pensando o tempo todo no assunto.

Ele tinha uma marca de nascença debaixo do braço, que era bem saltada, e faz uma 2 semanas inventou de sangrar. Nos preocupou e com muito insistência a Marlise conseguiu uma consulta semana passada. A médica olhou e sentenciou: tem que cortar. Segundo ela, o Nik encheu os olhos de água.

Nos primeiros dias após a consulta, ele estava muito triste e com medo. Sentei, conversei sobre o fato de eu ter tirado uma verruga, em uma época com menos recursos, e não senti dor nenhuma. Após lembrar outras cirurgias que fiz, e sobre as novas tecnologias, ele se acalmou e sentiu mais coragem. Mas ontem de manhã, foi inevitável aquele friozinho na barriga.

Felizmente deu tudo certo. O sinal que futuramente poderia virar um tumor, foi retirado com sucesso e a única coisa que doeu foi a hora do ponto, porque o efeito da anestesia já estava passando. Veio de carro com o braço levantado, mas assim que sentou no sofá e ligou o computador, esqueceu e baixou sem perceber o braço.

Torço para que essa seja a última cirugia dele, mas se tiverem outras, que venham para resolver problemas e trazer saúde.

terça-feira, 17 de maio de 2011

A hora da leitura e o novo blog da Lise

Puxa, vai fazer quase um mês que não posto nos rabiscos "diários". Pudera, com tantos blogs meus desassistidos, falta tempo e inspiração. Hoje é um dia lindo de sol. Interessante como esses dias passam uma energia positiva, só por não estar um clima com risco de chuva. Ela também tem suas vantagens, mas o desconforto de se molhar, sempre dá uma sensação de "repulsa".

Hoje criei mais um blog para a Marlise no posterous. Esse sistema é mais fácil para colocar fotos e ainda por cima ela pode postar via email, sem frescuras. Ele tem suas limitações e desvantagens em relação ao blogspot, mas em compensação libera imagens e uso de vídeo.

O Nik está muito bem na escola. Ontem sentamos juntos e lemos. Eu um livro de negócios e ele os 12 trabalhos de Hércules. Ele sempre gostou de mitologia. Combinamos de 15 min de leitura diária. Ele me perguntava muito sobre quanto tempo eu achava que ele terminaria o livro, sempre disse que isso depende do quanto ele é interessante para quem lê. Vamos ver se conseguimos juntos, fazer isso de forma séria, ou seja, todo dia.

As contas desse mês estão me assustando, porque a previsão de entrada é menor. Desde ano passado não tem sido fácil. Fico com medo de que não poderei continuar em frente com meu sonho.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Domingo literário

Preso pela falta de dinheiro para sair por aí, almoçar em um bom restaurante, acabei ficando em casa mesmo. Marlise tinha apresentação hoje a noite com o Côro, então fiquei sozinho com o Nik. Ele ficou brincando com seus joguinhos no notebook, que anda parando toda hora. Tenho que ver se não tem garantia.

Não faltou meu precioso churrasco no almoço, nem as cervejas que andei exagerando. Umas 2 poderiam ter ficado para amanhã a noite.

Consegui uma coisa rara: trocar o livro pelo computador. Já estava me sentindo mal por não me dedicar à minha velha paixão que é a leitura deles.Foram 100 páginas devoradas com paixão e alienação da realidade. Gosto quando isso é acompanhado de uma cerveja e som, nesse caso, fone de ouvidos do celular.

O que faltou, é ver algum filme ou documentário. Não que me faltem, até sobram. Espero em breve continuar ou dar sequência à um dos livros que comecei e nunca termino.

Essa semana começamos o projeto de ação junto com os blogers e twitteiros, com o objetivo de protestar contra a falta de lombadas eletrônicas na cidade. Vou criar a logo e vamos definir como irá funcionar. Mandei email  para o grupo e vejo a maioria empolgada e engajada. Não gostaria de dar um teor político, que caso haja, teremos de cortar as asas logo.

sábado, 16 de abril de 2011

Sabadão gostosão

Fiquei triste que minhas limitações atrapalharam minha ida ao Stammtish, essa interessante manifestação dos grupos de amigos. De última hora, em uma atrapalhada minha, acabei acatando uma sugestão furada e mal combinada, que é usar um espaço aberto dentro do evento, onde não se precisa ter uma barraca. A intenção foi boa, mas sem horário e referência fica muito aberto. Quem tiver paciência de esperar, será condecorado com a presença das pessoas.

Fiz meu churrasquinho de sábado, regado à muitas cervejas para dar o toque de final de semana, enquanto meu filho foi na casa de parente mergulhar na piscina privilegiada por uma tarde de sol quente. A esposa foi ensaiar para as cantatas de Páscoa, do côro que ela faz parte. Tarde perfeita de leitura, twittagens, blogagens, assistir um bom filme e uma música alta para temperar o espírito.

A mãe e o pai, vindos do litoral com minhas 2 "irmãzinhas" cachorras fizeram a alegria de nossa manhã. Gostoso saber que ainda tenho a honra de vê-los e senti-los. Mãe como ela só, trouxe feijão e caldo de peixe congelado. Melhor de tudo isso, é saber que eles lembram desses pequenos detalhes.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Joguinho voltou a funcionar

O Nik estava tão triste nesses últimos dias, porque o jogo que mais gosta não tinha jeito de funcionar. O notebook dele está tendo alguns estranhamentos com os navegadores, e geralmente está relacionado à tecnologia do flash, utilizado na maioria dos jogos on line.

Hoje tentou entrar novamente, e felizmente na atualização desse instalado deu tudo certo. Vendo aquele "loading" evoluir, era como ver o jogador chegando perto da trave do gol, driblando 2 dias de espera e de repente: GOOOOL!!!

Bom sentir sua alegria, satisfação e felicidade. Duro é entender o porque isso aconteceu e esse problema nos navegadores acontece. Sim, há algo de errado. O que falta é verba para consertar os problemas. Aliás falando nela,  a luz da sala queimou e eu não acesso lá. Tenho que buscar uma solução.

O sol continua iluminando Blumenau, e quem sabe estimule com essa contagiante paisagem a inspiração a manisfestar suas soluções.

Porque tem tanto pobre?

Ser pobre, tendo poucas posses é uma situação. Mas eu conheço tantas pessoas que começaram de forma humilde e infelizmente à medida que iam melhorando seu nível social, seus espíritos se corromperam de vez.

As pessoas que eles criticavam por se exibirem, são o espelho de seu comportamento atual. Conversas que antes eram marcadas por bom humor e alegria, viraram papo furado do tênis de R$ 500 que comprou semana passada e calça de R$ 200 que estava em promoção. Tudo gira em torno do que compra e gasta.

Para alguns isso não é pouco. Há aqueles que te tiram uma boa amizade, combinam saídas e encontros por trás das costas da confiança, dos nossos amigos que um dia apresentamos para eles.

A vida dá voltas, e talvez aquele mesmo passado um dia esteja na frente de nossa humilde porta, que abrimos ao nos conhecer. Talvez veja pedir o pão que preservei santificado, mas que o diabo de seu inferno pessoal de ações amassou.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dúvidas .. ó .. as eternas

Hoje é um daqueles dias que fico em dúvida e medo sobre minhas opções profissionais. O tempo passa, e não me sinto estimulado a desenvolver nada. Caço motivação diariamente naquilo que eu gosto de fazer.

Tenho idéias, gosto de expô-las, trabalhar nelas, mas preciso de apoio para tudo. Infelizmente é isso que eu sinto falta. Meu tombo do ano passado acabou criando uma bola de neve em problemas e limites que não páram de crescer, assim como o balanço negativo entre lucro e despesas. Talvez tenha caído para arrombar de vez um armário onde me escondo e cuja porta tenho dificuldades de abrir. Preciso da luz e ar fresco das certezas. Mas só experimentando novos caminhos.

Queria algo que permitisse visitar empresas, mas não tantas assim onde ficaria dependente do contato físico. Sei que nesse ano cairei novamente, não imagino a maneira. Mas é algo certo. Gosto da idéia de desenvolver melhor os meus blogs, mas preciso aumentar a audiência e estudar um formato comercial. Por enquanto é sonho.

sexta-feira, 18 de março de 2011

E hoje é sexta.

Eita dia gostoso de viver. A perspectiva de acordar tarde amanhã, ou melhor, não ter horário é muito boa. Ontem a tarde para a noite, um cheiro de óleo queimado, vindo da fábrica da Cremer aqui do lado, incomodou muito. Uma sensação horrível, que persistiu por várias horas. Mandei email para todos veículos cadastrados, mas não vida nada publicado hoje de manhã.

Espero que isso surta algum resultado. De noite, o Zoltan, amigo de twitter chegou a republicar meu twitt sobre o assunto. Depois outra pessoa, que morou aqui perto 25 anos, também testemunhou seu período com problema.

O negócio é aguardar algo acontecer. Minha vontade é organizar um protesto.

sábado, 5 de março de 2011

Dia quieto

Dia de carnaval e sambei nos twitts, blogs, textos mas ainda não toquei no livro. Puxa, detesto ficar enrolando em leituras. Minha média de 2 livros mensais, estacionou em 1 a cada 2 meses.

Acordei cedo, porque dormi cedo. De manhã, pelas 9h, o telefone tocou, era minha mãe voltando para a praia dizendo que estava na frente de casa. Meu pai, veio trazendo uma sacola e dentro um pote plástico. Atrás, a Lana (cachorrinha) sentada, comportada em sua caminha pet, olhava atenta a tudo que acontecia ao redor. Agradeci, perguntei como estavam e depois foram embora. Hmm .. surpresa: peixe frito, que adoro.

Finalmente inspirado, escrevi a poesia para o dia internacional da mulher, pedido que atendi com carinho para a Alessandra postar em seu blog, muito visitado pelas suas amigas e clientes da loja. Não é difícil escrever sobre elas, mas quando é para os outros há certas responsabilidades conceituais.

Preparei o churrasco no almoço, aproveitei para assar os medalhões de frango que compramos em promoção por R$ 5,99. Meu paozinho assado, que sempre fica uma delícia, não podia faltar. Cervejinha rolou e tudo ficou perfeito. Dor de barriga (será que comi demais?), deitei, dormi e depois de acordar terminei meu post de amanhã. Aliás, fica aquele sentimento de obrigação de postar e não deixar aquele que me lê todo dia sem algo interessante.

Acabamos de combinar com um  casal de amigos, ir a um pesque e pague amanhã. Ótimo, estava com saudade deles e do lugar, Das Bier, no Belchior Alto, Gaspar. Espaço gostoso, bem estruturado, mas o que é mais interessante mesmo são as pessoas e nossos filhos que se conhecem desde pequenos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vazio.

Tem dias que nos falta conteúdo, há uma sensação de que os passos não levam para lugar nenhum, o coração bate pela coisa errada, o que você lê não tem significado e a perspectiva é nula. Nada levará a lugar nenhum.

A coisa mais certa, é que nessas horas, somos extremamente vulneráveis, psicologicamente. Tudo que irá nos acontecer, dará a impressão de contra, principalmente, porque você recebe “um choque paralisante”. A margem que separa o rio da vida e a depressão, fica menor.

Somos seres pensantes, não somos? É hora de escutar uma boa música, combinar sair com um amigo, ler boas piadas, ver um flme, enfim desviar o pensamento. Nós temos esse poder. As razões que nos levam à isso, nem sempre são claras e até aconselhável procurar ajuda psicológica, caso persistir, afinal depressão mata, inclusive com sua colaboração.

O fundamental é identificar, agir, modificar, já que viver é um privilégio que nos será tirado um dia. Seja feliz, porque isso é uma conquista diária.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pai e mãe

Hoje a noite fui ver o pai e a mãe, que voltaram da praia onde moram a mais de 3 anos, preservam a sua casa em Blumenau. Apesar dele ser 8 anos mais velho, é ela com seus 77 anos que está sentindo os problemas da idade apesar de dirigir de lá para cá sempre. Sei que nosso tempo juntos não irá ser mais tão grande, por isso preciso aproveitá-lo ao máximo.

Quando entrei, a Lana (uma das cachorrinhas) estava sobre a barriga dela, e parecia a todo custo querer ficar, mesmo com as insistentes expulsões. Lembramos de como os animais sentem quando nós estamos com algum problema. O pai, sempre disposto, brincando com as cachorras como criança pequena junto com meu filho. Eles não só se completam, como é difícil imaginar que um dia estarão, um sem o outro. Serei órfão das pessoas que mais me apoiaram em toda a vida, e que posso confiar de olhos fechados.

Amanhã, começa a sua bateria rotineira de exames, tão necessários para que possam estar o máximo de tempo por aqui e razão de virem do litoral. A mãe estava com dores de coluna, deitada se queixando do abdômen também. Sob meus protestos, foi na cozinha querendo fazer a janta e ainda brigou com minhas mentirosas desculpas de que nós já havíamos jantado.  Sentimento de cuidar da cria .. a beleza da mãe. Foi difícil resistir àquela comida caseira.

Ela comentou sobre o pai viver inventando coisas para fazer na pria. Ex-torneiro mecânico, santo salvador daquilo que não tinha conserto nos outros lugares, ele gosta de ir no ferro velho, achar algo interessante e ficar consertando. Para fazer um pé de meia vendendo suas "obras"? Não, apenas passar o tempo. Alma de menino em um homem idoso. Sua simplicidade e inteligência sempre me fascinaram. Anda com marca passo, vivem com uma lista tão grande de remédios, mas preservam a força de seu espírito.

Só tenho a agradecer, pelo privilégio de tê-los em minha vida.

A aposta.

As horas continuam a me castigar com um tempo que não gostaria de viver agora desse jeito. Apenas cumprindo um maldito horário, como parafuso na engrenagem de uma pesada máquina dessa tarde. Fica a pergunta como vencer o medo de algo novo e apostar realmente. Como parar de esperar e finalmente ousar, mesmo que o risco possa ser grande?

Preciso arregaçar as mangas do destino e dar um passo maior que a perna, para que a distância entre valer a pena e regredir possa eliminar a segunda opção. Saudade de varar a noite, motivado pelo sucesso de uma empreitada, e depois do esforço a doce recompensa.

Quando a gente torce para as horas passarem, passa mais que o tempo: passa um pedaço de vida mal vivido.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pequenas provações

As coisas negativas precisam acontecer para que possamos entender as positivas. Tem dias que você poderia jurar que fez as escolhas erradas, e aguarda um presente da vida, uma situação que na maioria das vezes nunca vem. Na hora de batalhar pelo nosso espaço, seja lá o profissional, familiar, amigos ou até a relação conjugal, sempre é necessário se reinventar.

Vidas que viram rotina, parecem poços de água sem lençóis freáticos que a re-oxigenem. Vira um lodo só, ou cheio de mosquitos e começa a apodrecer. A vida nunca será fácil, a não ser que você batalhe duramente para isso acontecer todos os dias.

Vi muitas pessoas enriquecer, mas apodrecerem como pessoas. Viraram escravas da exibição do que adquiriram, onde compraram isso ou aquilo, onde viajaram, o carro que compraram, a promoção do tênis de R$ 1.000 e por aí afora. Não falam mais dos filmes que assistiram ou do grande livro que me indicariam. Já são mais exigentes quanto aos lugares que freqüentam. As piadas e a troca de idéias que tanto nos aproximaram em mútuo respeito, perderam em brilho pessoal e conteúdo.

Outros ficaram importantes. Mas não deram mais importância ao mais importante, que é a humildade. Vestiram o cabresto da superioridade que julgam possuir, e sequer percebem que quem os ronda aguarda o momento de tirar seu trono.

Se na vida temos que fazer escolhas, aprendemos por essas pessoas os verdadeiros valores. Ao evitar por qualquer forma de preconceito seja financeiro, social, político, religioso, ... o quanto valem a pena estar ao nosso lado.

Encontros … família … alegria.

Dá para juntar isso tudo em 5 horas para re-encontrar os velhos e imutáveis valores de família. Entre boas risadas, o carinho de saber que as pessoas com quem você conversa se interessam pelo seu bem estar.

A história já começa com o local. A casa fica no interior, subindo um morro de estrada de barro, onde haviam caído algumas barreiras nessa semana. Meu carro 1.0 sonhou em ter tração 4 rodas Depois de várias subidas abre-se uma clareira com algumas casinhas e um rancho.
A mesa sempre está abarrotada pelas delícias caseiras que você não trocaria pelo bolo mais atraente da melhor padaria de sua cidade. Elas tem um ingrediente especial: não foram compradas, foram feitas … e por alguém que ficou feliz por você visitá-la. O café, aquece sobre o fogão a lenha e o clima, naquela altura, é como um oásis do calor lá embaixo.
As tias com sua alegria contagiante, relatam suas histórias e pequenos dramas. Atualizamos a vida. Chega o bisneto de 6 meses que fez sua filha virar avó. Aquele pedacinho de gente vira atração, e já há fila de braços femininos.
De repente alguém tem uma ótima idéia: vamos jogar uma canastra? Naquela hora, foi uma grande sugestão. Nada de futebol na tv. Vamos nos entretendo nas emoções de um jogo que tantas formas diferentes de ser jogado e pontuado. E entre um “assim nunca joguei”, vamos ensinando a mente à se adaptar àquilo que era instintivo. É um desafio. Simples …
E lá se foi o domingo. Lamento por aqueles que desprezam ou mesmo não conseguem preservar esses valores de família. É voltar à suas origens, sua história, saber que você é parte de uma tribo, que carrega no sangue uma parte do seu e dos outros.