quinta-feira, 19 de maio de 2011

O dia que ele foi na faca

Nada mais assustador para as crianças (tem outras piores sim) que a palavra médico. Para levar o Nik, tem que deixar o assunto no ar, avisar meio encima da hora, se não ele fica pensando o tempo todo no assunto.

Ele tinha uma marca de nascença debaixo do braço, que era bem saltada, e faz uma 2 semanas inventou de sangrar. Nos preocupou e com muito insistência a Marlise conseguiu uma consulta semana passada. A médica olhou e sentenciou: tem que cortar. Segundo ela, o Nik encheu os olhos de água.

Nos primeiros dias após a consulta, ele estava muito triste e com medo. Sentei, conversei sobre o fato de eu ter tirado uma verruga, em uma época com menos recursos, e não senti dor nenhuma. Após lembrar outras cirurgias que fiz, e sobre as novas tecnologias, ele se acalmou e sentiu mais coragem. Mas ontem de manhã, foi inevitável aquele friozinho na barriga.

Felizmente deu tudo certo. O sinal que futuramente poderia virar um tumor, foi retirado com sucesso e a única coisa que doeu foi a hora do ponto, porque o efeito da anestesia já estava passando. Veio de carro com o braço levantado, mas assim que sentou no sofá e ligou o computador, esqueceu e baixou sem perceber o braço.

Torço para que essa seja a última cirugia dele, mas se tiverem outras, que venham para resolver problemas e trazer saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário