sexta-feira, 18 de março de 2011

E hoje é sexta.

Eita dia gostoso de viver. A perspectiva de acordar tarde amanhã, ou melhor, não ter horário é muito boa. Ontem a tarde para a noite, um cheiro de óleo queimado, vindo da fábrica da Cremer aqui do lado, incomodou muito. Uma sensação horrível, que persistiu por várias horas. Mandei email para todos veículos cadastrados, mas não vida nada publicado hoje de manhã.

Espero que isso surta algum resultado. De noite, o Zoltan, amigo de twitter chegou a republicar meu twitt sobre o assunto. Depois outra pessoa, que morou aqui perto 25 anos, também testemunhou seu período com problema.

O negócio é aguardar algo acontecer. Minha vontade é organizar um protesto.

sábado, 5 de março de 2011

Dia quieto

Dia de carnaval e sambei nos twitts, blogs, textos mas ainda não toquei no livro. Puxa, detesto ficar enrolando em leituras. Minha média de 2 livros mensais, estacionou em 1 a cada 2 meses.

Acordei cedo, porque dormi cedo. De manhã, pelas 9h, o telefone tocou, era minha mãe voltando para a praia dizendo que estava na frente de casa. Meu pai, veio trazendo uma sacola e dentro um pote plástico. Atrás, a Lana (cachorrinha) sentada, comportada em sua caminha pet, olhava atenta a tudo que acontecia ao redor. Agradeci, perguntei como estavam e depois foram embora. Hmm .. surpresa: peixe frito, que adoro.

Finalmente inspirado, escrevi a poesia para o dia internacional da mulher, pedido que atendi com carinho para a Alessandra postar em seu blog, muito visitado pelas suas amigas e clientes da loja. Não é difícil escrever sobre elas, mas quando é para os outros há certas responsabilidades conceituais.

Preparei o churrasco no almoço, aproveitei para assar os medalhões de frango que compramos em promoção por R$ 5,99. Meu paozinho assado, que sempre fica uma delícia, não podia faltar. Cervejinha rolou e tudo ficou perfeito. Dor de barriga (será que comi demais?), deitei, dormi e depois de acordar terminei meu post de amanhã. Aliás, fica aquele sentimento de obrigação de postar e não deixar aquele que me lê todo dia sem algo interessante.

Acabamos de combinar com um  casal de amigos, ir a um pesque e pague amanhã. Ótimo, estava com saudade deles e do lugar, Das Bier, no Belchior Alto, Gaspar. Espaço gostoso, bem estruturado, mas o que é mais interessante mesmo são as pessoas e nossos filhos que se conhecem desde pequenos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Vazio.

Tem dias que nos falta conteúdo, há uma sensação de que os passos não levam para lugar nenhum, o coração bate pela coisa errada, o que você lê não tem significado e a perspectiva é nula. Nada levará a lugar nenhum.

A coisa mais certa, é que nessas horas, somos extremamente vulneráveis, psicologicamente. Tudo que irá nos acontecer, dará a impressão de contra, principalmente, porque você recebe “um choque paralisante”. A margem que separa o rio da vida e a depressão, fica menor.

Somos seres pensantes, não somos? É hora de escutar uma boa música, combinar sair com um amigo, ler boas piadas, ver um flme, enfim desviar o pensamento. Nós temos esse poder. As razões que nos levam à isso, nem sempre são claras e até aconselhável procurar ajuda psicológica, caso persistir, afinal depressão mata, inclusive com sua colaboração.

O fundamental é identificar, agir, modificar, já que viver é um privilégio que nos será tirado um dia. Seja feliz, porque isso é uma conquista diária.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pai e mãe

Hoje a noite fui ver o pai e a mãe, que voltaram da praia onde moram a mais de 3 anos, preservam a sua casa em Blumenau. Apesar dele ser 8 anos mais velho, é ela com seus 77 anos que está sentindo os problemas da idade apesar de dirigir de lá para cá sempre. Sei que nosso tempo juntos não irá ser mais tão grande, por isso preciso aproveitá-lo ao máximo.

Quando entrei, a Lana (uma das cachorrinhas) estava sobre a barriga dela, e parecia a todo custo querer ficar, mesmo com as insistentes expulsões. Lembramos de como os animais sentem quando nós estamos com algum problema. O pai, sempre disposto, brincando com as cachorras como criança pequena junto com meu filho. Eles não só se completam, como é difícil imaginar que um dia estarão, um sem o outro. Serei órfão das pessoas que mais me apoiaram em toda a vida, e que posso confiar de olhos fechados.

Amanhã, começa a sua bateria rotineira de exames, tão necessários para que possam estar o máximo de tempo por aqui e razão de virem do litoral. A mãe estava com dores de coluna, deitada se queixando do abdômen também. Sob meus protestos, foi na cozinha querendo fazer a janta e ainda brigou com minhas mentirosas desculpas de que nós já havíamos jantado.  Sentimento de cuidar da cria .. a beleza da mãe. Foi difícil resistir àquela comida caseira.

Ela comentou sobre o pai viver inventando coisas para fazer na pria. Ex-torneiro mecânico, santo salvador daquilo que não tinha conserto nos outros lugares, ele gosta de ir no ferro velho, achar algo interessante e ficar consertando. Para fazer um pé de meia vendendo suas "obras"? Não, apenas passar o tempo. Alma de menino em um homem idoso. Sua simplicidade e inteligência sempre me fascinaram. Anda com marca passo, vivem com uma lista tão grande de remédios, mas preservam a força de seu espírito.

Só tenho a agradecer, pelo privilégio de tê-los em minha vida.

A aposta.

As horas continuam a me castigar com um tempo que não gostaria de viver agora desse jeito. Apenas cumprindo um maldito horário, como parafuso na engrenagem de uma pesada máquina dessa tarde. Fica a pergunta como vencer o medo de algo novo e apostar realmente. Como parar de esperar e finalmente ousar, mesmo que o risco possa ser grande?

Preciso arregaçar as mangas do destino e dar um passo maior que a perna, para que a distância entre valer a pena e regredir possa eliminar a segunda opção. Saudade de varar a noite, motivado pelo sucesso de uma empreitada, e depois do esforço a doce recompensa.

Quando a gente torce para as horas passarem, passa mais que o tempo: passa um pedaço de vida mal vivido.